Mais uma vez a vida trouxe de modo inesperado um grande aprendizado, na última segunda-feira um vendaval mostrou a força da natureza.
Muitos culparam o tempo, outros culparam as árvores, alguns culparam outras pessoas, mas no final, somos nós os grandes culpados por tal evento.
Com o tempo a gente esquece o que nos faz, o que traz paz, o que nos mantém, de onde viemos e o que somos.
Sente-se confortável, agora onde está lendo esta mensagem, feche os olhos, preste atenção ao seu coração, o que sente, o que vem na sua mente, onde mora a sua paz, qual o cheiro, qual o gosto, qual textura, qual som, qual cor é o seu mundo.
Agora abra os olhos e veja onde está, perceba nos detalhes como a vida se mostra, há divergências?
Eu me pergunto a cada dia, o que eu preciso mudar? O que preciso fazer para iluminar o mundo? O que é necessário para transformar um ponto?
A gente não precisa de grandes transformações, mas de pequenos e contínuos gestos que fazem a diferença, que sirvam de exemplo para quem percebe a vida num olhar.
Quando a gente percebe um erro, consertar é muito mais fácil. Ao invés de procurar culpados, assuma a responsabilidade e faça acontecer.
Podemos tanto e no entanto deixamos de fazer. Jogar o lixo no lugar certo, cuidar da natureza, preservar os animais, compreender que o outro só extravasa o que sente e muitas vezes a sua raiva é somente um modo de dizer, preciso de você.
Com o tempo a gente entende que tudo está conectado e quando algo se desconecta a vida mostra o que está quebrado e que precisa de cuidado.
Quando será que vamos compreender que tudo faz parte de nós e que devemos cuidar do nosso lar?
Como é gostoso o cheiro da chuva, cheiro de terra molhada, cheiro de grama cortada, como é maravilhoso o canto dos pássaros ao amanhecer, como é divino o voo das borboletas, as cores de uma joaninha, a diversidade das flores, o quentinho do Sol, o brilho da Lua, a magia das estrelas, o encanto dos animais, tudo nos ensina o quanto ainda precisamos aprender para viver em harmonia.
Hoje faça diferente, transforme o que sente em algo maior e viva de maneira plena ao toque dos sentidos.
Tânia Gorodniuk
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