Um grão de feijão.
Um grão, pequeno, quase imperceptível.
Um belo dia enquanto a senhora escolhia o feijão para cozinhar, um grão caiu no chão e rolou até o quintal.
Depois de alguns dias sozinho, debaixo de chuva e sol, germinou.
Aprofundou suas raízes, cresceu, floresceu.
Agora, ao invés de um grão apenas, tornou-se vários.
Assim somos nós.
Um belo dia jogados ao vento, nos fortalecemos e florescemos em plena solidão.
Nesta hora o aprendizado chega, o conhecimento aflora e a gente entende que foi preciso ser semente para depois virar flor, colher o fruto do mais puro amor.
Um grão pode parecer pequeno enquanto for um, mas ao duplicar descobre a magia de ser espelho: iluminar quem chega e provar para quem vai que sempre é tempo de florescer.
Tânia Gorodniuk
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